terça-feira, 1 de junho de 2010

VINHO POÉTICO

De longe vem aquela menina travessa
que percorria o parreiral beliscando
uvas brancas, pretas e rosadas.

Com seus dedos debulhava com
prazer aquele que logo após
seria o néctar dos deuses.

Com sua boca degustava
aquele vinho doce que
chegava a escorrer...
Junto com sua doçura.

Trago comigo ainda hoje
em minha face rubra,
os efeitos colaterais daquele
tempo que hoje foi
fermentado em vinho poético...

Amadurecimento de amor,
sem nenhum tipo de enzima.

BEBE

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