sexta-feira, 4 de junho de 2010

A LIBÉLULA E O PIRILAMPO

Na calada da noite
a libélula em volta com seus
mistérios voa simbolicamente
para além de seus delírios fugazes.

Excessivamente romântica
emudece perante um lago
que em vez de refletir suas
asas aventureiras reflete
o segredo do seu coração.

De longe avista um casulo...

Chegando mais perto percebe
que lá dentro está seu pirilampo,
cabisbaixo, pensador, sonhador.

Oferece a ele suas asas
para que juntos partam
para o meio do lago...
Onde ele com sua luz
iluminará os escritos que
minutos antes ela lá deixou.

BEBE

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