segunda-feira, 28 de junho de 2010

NO TEMPO DO VENTO

Mesmo atraída
pela correnteza do vento
o medo do porvir me assustava...
Me escondia nas asas da alma.

Prendia meus versos,
ocultava desejos e fantasias.

Até que num outono
vestida apenas de folhas
uma tempestade me devorou,
desfolhou todos os meus medos
e preconceitos.

Durante um tempo até perdi
o equilíbrio devido a
tanta devastação.

Mas agora como um vento mudo
e gelado me encontrei,
plena de mim continuo
amando a tempesdade e
soprando amor aqui e acolá.

BEBE

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