segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

AMPULHETA VIVA

Como uma ampulheta viva
embebida em água balsâmica
evito o calor do sol em meu corpo...
Não posso deixar meus desejos aflorarem...
Nem mesmo ficar a flor da pele.

Busco apenas seus reflexos no entardecer...
Mergulho meus sonhos em água quente transparente,
levito nas espumas do mar até a lua chegar.

Ergo minhas mãos aos céus...
Transformo meus gritos íntimos em palavras...
Peço agilidade amor...
Não posso mais deixar o tempo passar.

BEBE

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