sábado, 29 de maio de 2010

FILHOTE DE AMOR

Escrevendo para a parede vazia,
tento arrancar letras do meu jardim.

Não posso abrigar minhas poesias
nas asas de nenhum beija-flor pois ele
mesmo tendo um doce néctar,
lindas plumagens
padece rapidamente.

Sei que nenhum vôo pode se comparar
ao dele que se lança como uma flecha
chegando até a ficar invísivel.

Mas prefiro as asas da maior
ave voadora do mundo...

Por isso pegarei o meu batel rumo
ao oceano pacífico,
caminho mais próximo para
chegar ao ninho do condor andino.

Sei que lá no cume daquela
montanha... Eu...Rolinho de algodão,
filhote de amor encontrarei o
aconchego nas asas do meu condor.

BEBE

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