quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ACONCHEGO

A cortina balança,
a sacada entreaberta,
a brisa toca de leve minha rubra face...
Exausta de nossas ciganas viagens
procuro descanso em teus braços.

Hoje quero o aconchego do teu colo,
sentir teu carinho,
tuas mãos deslizando em meus cabelos,
tua voz entoando uma suave melodia...
-Canta para mim amor!
Como aquele solitário rouxinol que
encontramos no caminho.

A suavidade do teu aconchego
embalará meus sonhos,
este tormento aliviará.
Acordo, durmo, sempre imaginando
que estou em teus braços...
Desvarios incontidos de amor.
Quanto te possuo...Renasço e
assim sinto-me novamente inteira.
Nossas solitárias viagens são
somente o refrigério que encontrei
para este tempo de espera.

BEBE

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