terça-feira, 2 de novembro de 2010

SUOR DE AMOR

Mesmo com tanta água,
tanto sal e sol...
Pedi as gaivotas que
fossem te encontrar e trouxesse
pelo menos um pingo do teu suor
para que pudesse me banhar.

Para uma pele seca, sem brilho,
sem abrigo...Um pingo conseguirá
hidratá-la até o próximo encontro.

Abstrato, surreal...
Não...É a realidade crua, sedenta,
de um corpo dual.

Estando sempre a flor da pele
nem mesmo sei como consigo
sobreviver sem transpirar...
Sem o teu suor de amor.

BEBE

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