sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SELVA DA VIDA

Deitada no lençol da lembrança
busco o colo do meu leão fictício,
pois sinto-me perdida na selva da vida.

Suavemente deslizo meus dedos pela
minha face rubra, pela minha saliva,
na esperança de nutrir meus dedos
secos e rígidos.

Confesso... Prefiro perder todos os
meus sentidos caso eles não voltem
a se soltar.

Sem eles nada sou...
Não posso ver, ouvir, tocar, cheirar,
muito menos saborear este amor de leoa
que tanto preenche minha vida.

BEBE

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